Acessibilidade: projeto que capacita cegos para atuarem como mediadores é apresentado no Cejusc1

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Uma versão desse artigo foi primeiramente publicada no site da Justiça do Trabalho TRT da 5ª região da Bahia.

Juízes, advogados e servidores do Centro de Conciliação da Justiça do Trabalho (Cejusc1) do TRT5-BA assistiram a uma palestra para conhecer o projeto Meu Mediador. A iniciativa visa capacitar e formar deficientes visuais para atuarem como mediadores extrajudiciais em soluções de conflitos e tem o apoio do Instituto de Cegos da Bahia.

A juíza Dorotéia Azevedo, coordenadora do Cejusc1, afirmou que o projeto é uma experiência inovadora no Brasil e tem um caráter social importante, pois “promove a inclusão de cegos no mercado de trabalho”. De acordo com a magistrada, os cegos geralmente são pessoas sensíveis e tem a percepção apurada, características importantes para trabalhar com mediação. Durante a palestra, deficientes visuais contaram suas histórias de vida e experiência na profissão de mediador.

Sheila Rangel, uma das fundadoras do projeto, ressalta que os deficientes visuais se destacam no processo de mediação pois eles têm uma escuta ativa, uma peculiaridade que facilita a construção de perguntas reflexivas para partes em conflitos. O projeto já formou 60 cegos para atuarem como mediares e tem outros 300 interessados em participar do curso.

Secom TRT5 (Renata Carvalho) – 20/3/2019

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