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Empreendedorismo feminino: cenário, desafios e sororidade

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O empreendedorismo feminino é uma área fundamental da economia brasileira. Hoje, estima-se que 50 milhões de pessoas estejam empenhadas em seu próprio negócio. Deste total, o Sebrae estima que 24 milhões sejam mulheres, o equivalente a toda a população de um país como a Austrália. 

A importância do empreendedorismo feminino fica ainda mais evidente quando se olha para os números que vêm à tona destes negócios. 

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Segundo um levantamento do Instituto Rede Mulher-Empreendedora, 38% dos negócios delas são a fonte principal de renda para a família. Além disso, elas são mais propensas a contratar outras mulheres: em 29% das empresas, elas são a maioria dos funcionários e em 29% dos casos o negócio é inteiramente composto por elas. 

Estudos já cansaram de mostrar ao mundo os benefícios de se investir em empresas de mulheres. Em um deles, produzido pelo Boston Consulting Group, foi constatado que, para cada dólar investido em startups fundadas por mulheres, 78 centavos de dólar eram gerados em receita. No caso das startups masculinas, 31 centavos de dólar. Ainda assim, elas levantam menos dinheiro do que eles: em média 935 mil dólares ante 2,2 milhões. 

Apesar dessa força, as mulheres empreendedoras enfrentam muitas dificuldades e desafios para conseguir fazer sua empresa decolar. Ainda de acordo com o levantamento da entidade, as mulheres têm mais dificuldade em acessar créditos e financiamentos para os seus negócios e ainda são pressionadas pelas exigências das tarefas domésticas e a maternidade.

Empreendedorismo feminino na prática

As dificuldades de empreender são muitas e os desafios são numerosos. No entanto, hoje, o Brasil conta com vários exemplos de mulheres que conquistaram marcos importantes no empreendedorismo, com muita garra, dedicação e apoio de outras mulheres. 

MOL – Mediação Online, a primeira plataforma digital de resolução de conflitos do Brasil, lançada em 2016, é um exemplo. 

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A startup foi fundada por duas mulheres, Melissa Gava e Camilla Lopes, que sentiram na pele as alegrias e as dificuldades do empreendedorismo feminino. Melissa, aliás, teve seu primeiro filho durante o processo de desenvolvimento da plataforma da Mol, que hoje já tratou de mais de 34 mil casos. “Lucas aprendeu a engatinhar no coworking 500”, conta Melissa, “e aprendeu a andar no Google Campus”. 

Em 2019, foi a vez da Camilla engravidar, quando a MOL já estava um pouco mais madura, mas vivia um momento crucial: captação Series A, uma das rodadas mais significativas de investimentos para startups. “Durante o processo, estava super grávida, mas tive todo o cuidado de mostrar aos investidores como organizaria meu tempo, o time, passando segurança de que tudo estava sob controle”. 

A estratégia deu certo: no final de 2019, a MOL conquistou um aporte de 3,5 milhões de dólares na rodada liderada pela Redpoint e.ventures, acompanhada do fundo brasileiro Canary. 

Sororidade no empreendedorismo 

O sucesso da dupla no empreendedorismo feminino não ficou restrito ao desenvolvimento da startup. Hoje instalada no Cubo, espaço do Itaú que se tornou um dos mais importantes para startups do país, a Mediação Online tem 54% de mulheres entre seus colaboradores e 29% delas estão em cargos de gerência.

Além disso, Camilla é uma das organizadoras do projeto Mulheres ao Cubo, no qual as mulheres das startups do espaço debatem temas de empreendedorismo e tecnologia. O projeto não fica só na conversa e ainda desenvolve iniciativas para aumentar a presença feminina no prédio, demonstrar a importância de se ter mulheres nos times e também de mentoria para mulheres, fazendo com que a roda da sororidade gire de forma positiva. 

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