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Mulheres poderosas: 10 líderes que se destacam no mundo dos negócios

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Anualmente, a revista Forbes produz uma lista de mulheres poderosas, destaques em seus respectivos ramos de atuação. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Blog Academia MOL traz a história de 10 delas, algumas das mulheres mais poderosas do mundo dos negócios.

Hoje o mundo ainda tem poucas mulheres poderosas no mundo corporativo. Elas representam apenas 3% da parcela de executivas nas maiores empresas do planeta e, ao que tudo indica, vão continuar a ganhar menos do que os homens pelos próximos séculos. Isso mesmo: séculos.

Segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, as diferenças salariais entre os gêneros só serão equiparadas daqui 202 anos. Esse dado impressiona, é claro, mas é ainda mais impressionante o fato de existirem estudos e mais estudos que comprovam que investir na igualdade de gênero é bom negócio para todos. Para as empresas, inclusive.

Dados da Organização Mundial do Trabalho, divulgados pelo jornal O Globo, evidenciam como atuar em prol da igualdade de gênero pode tornar as empresas mais produtivas e lucrativas. E essa informação veio de 14 mil empresas, espalhadas em 72 países. De acordo com as próprias, ao implantarem essas iniciativas em suas operações, 47% delas empresas relataram aumentos de até 20% no lucro.

Enquanto a igualdade não existe, quem perde é a economia global, e perde muito, uma vez que esse tratamento igualitário para homens e mulheres, mostrou uma análise da consultoria McKinsey, poderia incrementar o PIB global em até 12 trilhões de dólares até 2025. Nada mal quando se lembra que a economia mundial corre cada vez mais riscos de entrar em processo de retração.

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10 mulheres poderosas no mundo dos negócios

Apesar do panorama nada amigável, a presença feminina na alta liderança corporativa vem ganhando tração. A cada ano, há mais mulheres ocupando o altíssimo escalão das maiores empresas do planeta, como mostra a Forbes. Selecionamos as que se destacam por sua atuação nos negócios:

Mary Barra

CEO da General Motors (GM)

Na primeiríssima posição entre as mulheres mais poderosas do mundo, está Mary Barra, que se tornou CEO da GM em 2013, se tornando a primeira mulher a ocupar a presidência global de uma montadora.

Sob seu comando, a GM vem passando por grandes reestruturações, mas as mesmas parecem não ter afetado a capacidade financeira da montadora. Em 2018, a empresa registrou lucro líquido de 8,1 bilhões de dólares.

Os efeitos de Mary no cargo mais alto da GM reverberaram por toda a operação e impactaram na igualdade de gênero. Como resultado, hoje, a empresa é uma das únicas do mundo em que a desigualdade salarial entre homens e mulheres não existe.

Abigail Johnson

CEO e presidente do conselho da Fidelity Investiments

Abigail assumiu a chefia da firma de investimentos fundada por seu avô em 2014 e chegou na posição máxima do conselho da empresa em 2016. A empresa foi fundada por seu avô há 70 anos e é a única do seu segmento a contar com uma mulher na chefia.

Segundo a Forbes, Abigail é uma das mulheres mais poderosas do mundo pela maneira como vem fazendo uma transformação nos negócios da Fidelity, apostando na captação de millenials, criptomoedas e programas financeiros voltados para mulheres.

Susan Wojcicki

CEO do YouTube

Susan não é uma estranha nos quadros do Google, tendo ingressado como funcionária nº 16 em 1999. Desde então, galgou passos largos até chegar ao topo do YouTube, uma empresa que hoje vale 90 bilhões de dólares.

Ana Patricia Botín

Presidente do conselho do Banco Santander

Ana Patricia assumiu a chefia do banco espanhol em 2014, após a morte de seu pai, e vem tentando transformar os negócios da entidade, modernizando a operação por meio de investimentos em fintechs e startups e apoiando pequenas empresas fundadas por mulheres. Sob seu comando, o Santander se tornou o maior banco da Espanha e está entre os vinte maiores do planeta.

Marillyn Hewson

CEO da Lockheed Martin

Marillyn ocupa a liderança da empresa do setor aeroespacial desde 2013 e fez com que a Lockheed Martin modernizasse suas operações de modo a atender novas demandas militares do mundo. Em 2017, notou a Forbes, a empresa registrou 51 bilhões de dólares em vendas, 70% das quais feitas para as forças armadas dos Estados Unidos.

Marillyn perdeu o pai ainda criança e diz que sua mãe foi a grande responsável pelo seu desenvolvimento como líder. “Assumir as responsabilidades em casa para ajudar a minha mãe me tornou mais forte, sábia e confiante”, disse ela ao site americano Politico.

“Minha mãe, hoje com 94 anos, faz parte de uma geração de mulheres que enfrentaram adversidades incríveis com determinação calma, mas forte. Ao se recusar a aceitar que essas dificuldades atrapalhassem o caminho de suas famílias e comunidades, essas mulheres traçaram o caminho para as mulheres líderes de hoje”, escreveu.

Ginni Rometty

CEO e presidente do conselho da IBM

Ginni se tornou a primeira mulher a chefiar os negócios da gigante da tecnologia em 2012. Desde então, vem colocando em prática esforços para transformar a IBM, uma empresa centenária, sinônimo de hardware, em uma empresa de dados. E vem apostando alto em computação quântica e blockchain.

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Ginni é, ainda, uma defensora ferrenha da igualdade de gênero na força de trabalho e atua em prol de uma presença feminina maior nas empresas de tecnologia. Entre seus programas mais conhecidos na IBM estão a licença paternidade estendida e o transporte de leite materno das funcionárias para as crianças.

Sheryl Sandberg

Chief Operating Officer (COO) do Facebook

Sheryl é um nome conhecido no mundo dos negócios e é a mulher mais poderosa no Facebook. Ocupa o posto desde 2008 e já escreveu um livro sobre liderança feminina, “Faça Acontecer – Mulheres, Trabalho e a Vontade de Liderar”, que se tornou um best seller mundial.

Uma de suas maiores conquistas como COO, diz a Forbes, é justamente a de ter transformado a publicidade para pequenas empresas em uma das áreas mais importantes da operação da empresa. Segundo a publicação, os investimentos feitos aqui ajudaram a aumentar as receitas do Facebook em 57%.

Gail Boudreaux

CEO e presidente do conselho da Anthem

Gail conhece bem o que é vencer. Além de estar à frente de uma das maiores seguradoras de saúde dos Estados Unidos, dona de uma base de clientes estimada em 40 milhões de pessoas, a americana é ex-atleta de basquete foi uma estrela do esporte universitário entre 1978 e 1982.

Na Anthem, onde está como CEO desde 2017, Gail fez o valor das ações da empresa aumentar 45% em menos de um ano e consolidou a aquisição de outras três empresas do ramo da saúde. A executiva apoiou, ainda, uma iniciativa que visa solucionar os maiores desafios que a população americana enfrenta no acesso à saúde e investiu 53 milhões de dólares para a fundação que tocará esse projeto.

Angela Ahrendts

VP de varejo da Apple

Ela pode não ocupar o cargo mais alto da Apple, no entanto, Angela é a responsável por uma das principais áreas da empresa e é, ainda, a única mulher no alto escalão. Ex-CEO da marca de luxo Burberry, Angela se juntou aos quadros da maçã em 2014 e tem 50% da força de trabalho da Apple como sua subordinada.

Sob seu comando, as famosas lojas da Apple expandiram presença para 41 países em apenas três anos e hoje somam 497 em todo o planeta. Seu maior mérito, escreve a Forbes, é o de ter transformado a experiência dos consumidores nas lojas físicas, num momento no qual o comércio eletrônico se consolida.

Safra Catz

Co-CEO da Oracle

Safra Catz divide a liderança da Oracle com Mark Hurd e é uma das executivas mais bem pagas do planeta, com um salário estimado em 41 milhões de dólares.

Assim como Ginni, Safra apostou na transformação da Oracle de uma empresa focada em soluções para computação corporativa para uma desenvolvedora de soluções na nuvem.

Segundo a Forbes, a postura agressiva da empresa nas aquisições realizadas nos últimos anos é mérito da executiva: desde 2005, ela ajudou a fechar nada mais, nada menos que 130 aquisições.

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