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ODR: 5 razões para as empresas do varejo apostarem nesse método

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Online Dispute Resolution (ODR) são métodos alternativos de resolução de conflito, como mediação e negociação, realizados de forma 100% digital. Essas soluções são altamente escaláveis, de baixo custo, práticas e acessíveis a qualquer pessoa com uma conexão de internet.

Por essas características, os métodos ODR são hoje vistos como a esperança da Justiça brasileira, que conta com 0,38 ações per capita. São também especialmente benéficos a setores de economia que geram uma grande quantidade de conflitos, como o do varejo.

Você sabe o que é ODR? Não deixe de conferir o nosso artigo sobre esse assunto

O varejo é uma das atividades mais afetados pelo excesso de judicialização de casos que poderiam ser resolvidos por outros meios. O setor consta entre os maiores litigantes em ações de consumo e também trabalhistas, áreas nas quais o ODR pode atuar para tornar a solução das controvérsias mais rápida e barata.

Abaixo, veja 5 razões que vão convencer as empresas varejistas a apostarem na solução de conflitos por meio do ODR.

1 – ODR é mais rápido que a Justiça

O tempo médio de solução de uma ação judicial na primeira instância da Justiça brasileira é de 2 anos e isso sem falar nas infindáveis estratégias recursais. Considerando o ODR, a conversão de um conflito em acordo chega a ser 30 vezes mais veloz que na Justiça. Esses dados, por si só, mostram que as empresas estão perdendo um tempo precioso ao não apostarem em ODR na sua estratégia jurídica.

O que é ADR (Alternative Dispute Resolution) e ODR (Online Dispute Resolution)?

2 – Atua nos conflitos mais comuns do setor

O varejo é um dos setores que podem se beneficiar das facilidades trazidas à tona pelo ODR, especialmente em razão do alto volume de demandas judiciais de consumidores e que surgem a partir de datas comemorativas, por exemplo. Mais do que isso, ODR pode ser usado para solucionar controvérsias com fornecedores, parceiros e também trabalhistas.

Datas comemorativas do varejo: 3 conflitos que as empresas podem enfrentar

3 – ODR é mais econômico

Um levantamento recente do escritório Amaral, Yazbeck Advogados revelou dados desconcertantes sobre como custa caro para as empresas litigarem no Brasil: estima-se que elas gastem, em média, R$ 157,38 bilhões de reais por ano com processos no Brasil e que cada processo judicial custe 94 mil reais aos seus cofres.

Com ODR, esse cenário pode ser facilmente revertido. De acordo com a Mediação Online, que oferece uma plataforma digital de mediação e negociação, resolver as controvérsias por meio desse meio digital pode ser até 50% mais econômico para as empresas. A Kroton, gigante da educação no Brasil, foi uma das que vivenciaram os benefícios do ODR: a cada 1 real investido pela empresa nessa solução, foi obtido um retorno líquido de R$ 19,50.

4 –  A maioria dos casos se convertem em acordos

Estimativas dão conta que, dos 80 milhões de ações judiciais, 60% poderiam ser resolvidas por meio de acordos e o ODR pode atuar fortemente na conversão de conflitos, ajuizados ou não, em acordos entre as partes.

Como o procedimento nesse caso é realizado totalmente online, o que não exige que as partes estejam fisicamente no mesmo lugar, tudo se torna ainda mais fácil para os envolvidos. No caso da Kroton, do total da base de casos, 17%¨formalizaram acordos.

Outra empresa que observou uma alta taxa de conversão foi o banco Itaú, cujo projeto com a Mediação Online fechou 243 acordos, desjudicializou 612 processos e evitou que outros 360 casos chegassem às vias judiciais. A Justiça está de olho em iniciativas como essa e reconheceu esse esforço no início do ano com o prêmio “Conciliar É Legal”.

5 – Clientes satisfeitos

ODR é capaz de economizar tempo e dinheiro. Mas, mais do que isso, também é uma ferramenta poderosa para restaurar a relação com os consumidores e recuperar a imagem da empresa em razão da experiência positiva, ainda que numa situação de conflito. E isso se reflete em um aumento significativo do Net Promoter Score (NPS), metodologia que mede a satisfação e a lealdade dos clientes.  

Na sua jornada de acordos com a Mediação Online, o banco Itaú observou um NPS médio de 86%, muito acima da percentagem que é considerada como “excelência” e que é de 75%. No caso da Kroton, o efeito foi tão positivo que a empresa conseguiu converter a maioria dos clientes que participaram das sessões de mediação e negociação em promotores da marca (57%).

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O conteúdo oferecido faz parte da Academia MOL.

Para saber mais sobre a MOL – Mediação Online, acesse www.mediacaonline.com.

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