A tecnologia está revolucionando a maneira como a pessoas se relacionam entre si, com as empresas e com o mundo. Exemplo disso são as lawtechs, startups que estão transformando um pilar fundamental da sociedade, o Direito, e, em outra área de atuação, as edtechs, focadas no desenvolvimento de soluções tecnológicas para educação.
Lawtech e Legaltech: as tendências para manter no radar em 2019
Segundo especialistas em inovação, a ideia de pensar em tecnologia na educação começou a ganhar força em 2012, quando o streaming chegou ao setor por meio das plataformas de cursos online gratuitos, o primeiro passo de uma revolução que seguiria tomando força nos anos seguintes. Juntas, as startups que dominavam esse cenário se tornariam o que hoje ficou conhecido como edtechs.
Desde então, investidores abriram os olhos e as carteiras para esse mercado e, em 2017, as edtechs bateram recordes ao chegar em 9,5 bilhões de dólares de investimentos em todo o mundo, crescimento de 30% na comparação com 2016. Os resultados animaram analistas, otimistas quanto às perspectivas de ganhos que essas startups podem trazer.
As edtechs no Brasil
No Brasil, os desafios que a educação traz à tona tornaram o país um ambiente fértil de oportunidades para as edtechs. Não à toa, há 364 startups em atividade por aqui, um número que deve crescer ainda mais nos próximos anos.
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Esse dado é de um mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (abstartups) e o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) que revelou, ainda, os níveis da educação nos quais essas startups estão focando, bem como os problemas que elas querem atacar.
Segundo a pesquisa, 47% das edtechs no Brasil desenvolvem soluções para a educação básica e 8% atuam na educação superior. 49% tem como objetivo transformar o sistema educacional por meio de soluções de gerenciamento de conteúdo, enquanto 19% oferecem ferramentas de aprimoramento da gestão escolar.
Inovações em tecnologia na educação
A grande sacada das edtechs é justamente a de pensar como aplicar a tecnologia na educação, tornando o acesso à educação mais democrático, facilitando a vida dos alunos, professores e os gestores da área. Tudo isso acelerando o aprendizado e trazendo conteúdo de qualidade.
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No Brasil, entre as dezenas de startups de educação, há exemplos inovadores de usos da tecnologia na educação, que incluem recursos de gamificação, biometria e plataformas digitais criativas. Veja abaixo alguns exemplos.
O Veduca é um velho conhecido no meio das edtechs. Lançado em 2012, a plataforma digital oferece cursos online, gratuitos ou pagos, em vídeos. O aprendizado, contudo, é multimídia e inclui e-books, podcasts, quizzes e infográficos. Desde então, a startup já atendeu 3 milhões de pessoas em 30 cursos livres.
Inovar nos métodos de ensino é um desafio e tanto. Para a Blox, isso pode ser feito tornando a aprendizagem gamificado (a partir de jogos), que prevê a divisão por competências. Essa edtech está na mira da gigante da educação Kroton, para quem está desenvolvendo soluções para ensino médio, superior e corporativo.
Esqueça a agenda física que vai e volta de casa para a escola. O Agoapp quer tornar a comunicação entre pais, alunos, professores e diretoria, além de possibilitar aos pais o pagamento das mensalidades e acompanhar a rotina dos filhos.
Quando se fala em biometria, a primeira coisa que vêm à mente é o seu uso na segurança. Com isso em mente, a FullFace, que não é exatamente uma edtech, decidiu apostar em uma solução de tecnologia de reconhecimento facial contra fraudes no vestibular.
Na edição 2019 da Fuvest, processo seletivo da Universidade de São Paulo e um dos maiores do Brasil, sua tecnologia irá substituir a coleta de impressões digitais dos milhares de candidatos, tornando seu processo de identificação mais seguro e ágil.
O setor de educação está crescendo no Brasil em pleno vapor. Saiba como os métodos de soluções consensuais podem beneficiar essas empresas
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