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Indústria de alimentos: como as empresas podem resolver os conflitos mais comuns com os consumidores

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A indústria de alimentos está otimista com uma possível melhora na economia do Brasil com a aprovação de reformas estruturais importantes, como a da previdência e a reforma tributária. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), a expectativa é a de que o volume da produção de alimentos aumente entre 2,5% e 3% em 2019. É esperado, ainda, um crescimento de até 3% na geração de empregos. 

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O momento é positivo e as empresas devem se preparar para produzir com excelência, qualidade e sempre de olho na sua relação com os consumidores. São eles que absorvem 80% das vendas da indústria de alimentos, sendo, portanto, o principal motor para a consolidação desse crescimento, enquanto 20% são direcionadas ao mercado externo.  

Indústria de alimentos e os consumidores

As empresas do setor precisam estar cada vez mais atentas às demandas dos consumidores, relação regulamentada pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei Nº 8.078 de 1990). Abaixo, confira quais os principais problemas que acontecem entre a indústria de alimentos e os consumidores:

Qualidade do alimento

Segundo dados do site Reclame Aqui!, questões em torno da qualidade do alimento são as queixas mais comuns. Reclamações sobre a consistência da comida, sabor e até mesmo alertando para a presença de insetos dentro das embalagens são frequentes, evidenciando a necessidade de as empresas atentarem para seus padrões de qualidade. 

Divergência de peso 

Outro ponto que pode trazer divergências entre empresas e consumidores é quando o peso informado na embalagem é diferente do seu conteúdo. Um caso que se tornou famoso no Brasil e chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi o das latas de sardinha. 

Consumidores alertaram o Ministério Público do estado do Rio Grande do Sul sobre uma marca que havia reduzido a quantidade de sardinhas e aumentado a quantidade de óleo na lata. A empresa acabou condenada por danos morais coletivos e passou a ser proibida a venda de sardinhas de peso inferior ao anunciado. 

Atraso na entrega

O atraso na entrega das compras realizadas via internet também é uma queixa comum dos consumidores da indústria de alimentos, mostra o Reclame Aqui!. E isso se dá especialmente nas compras de bebidas alcoólicas e suplementos alimentares. 

Nestes casos, a empresa corre o risco de ver o atraso ser caracterizado como descumprimento da oferta, Art. 35 do Código de Defesa do Consumidor, e poderá se ver obrigada a ressarcir integralmente o consumidor. 

Como a indústria de alimentos pode solucionar estes problemas

Conflitos entre empresas da indústria de alimentos e os consumidores são regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, como mencionamos. Há, no entanto, formas de se resolver os principais problemas entre essas figuras sem que seja necessária a interferência da Justiça: os meios alternativos de resolução de conflitos.

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Por meio da mediação ou a negociação, as empresa do setor estão diante de soluções mais rápidas e mais baratas que as vias judiciais. Uma estratégia jurídica que contemple essas ferramentas pode se traduzir em redução do volume de ações em trâmite e também ajuda a prevenir que novas ações cheguem até a Justiça.

Os benefícios do uso destes métodos vão além, podendo, ainda, reduzir custos para os cofres das empresas e evitando que os consumidores tenham dores de cabeça na hora de enfrentar eventuais problemas. O resultado? A restauração da confiança e da relação entre as partes e a manutenção do clima de diálogo e amigabilidade. 

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A mediação e a negociação como ferramentas para as empresas

A Mediação Online desenvolveu uma plataforma digital de mediação e negociação que pode ajudar na solução destes conflitos mais comuns entre a indústria de alimentos e os consumidores. E isso com toda a segurança jurídica de um acordo online que tem a validade de um título executivo extrajudicial. 

A mediação é o método mais indicado para resolver os problemas mais profundos e emocionais, podendo ser usada para situações nas quais a qualidade do alimento pode estar de alguma maneira comprometida. 

As sessões contam com a participação de uma terceira parte, neutra e imparcial, que ajuda os envolvidos na caminhada rumo a um acordo que seja benéfico a todos. A ideia, aqui, é restaurar a confiança e melhorar relacionamento entre as partes para evitar a fuga dessa pessoa para outra marca. 

Já a negociação é o método indicado para conflitos pontuais e objetivos, como os relacionados ao atraso nas entregas. No processo conciliatório, não há ninguém intermediando a conversa: a empresa de alimentos envia uma proposta de acordo e o consumidor avalia se concorda com as condições. 

Quando usar a negociação para promover a resolução de conflitos?

Resultados obtidos pela Mediação Online mostram que a mediação é capaz de resolver problemas de maneira até 30 vezes mais ágil e 6 vezes mais barata que a Justiça, enquanto a negociação é até 115% mais rápida e tão econômica quanto.

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